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O acesso a conteúdos digitais é comum, tornou-se diário. Mas, CUIDADO! Nem sempre o que “aparece primeiro” na tela é a resposta ideal ou o conteúdo correto. Enfrentamos um desafio diário, que é identificar o “falso” e o “verdadeiro”. Você consegue fazer essas identificações? Tem na sua bagagem de leituras dados suficientes que o amparem nessa tarefa? Você está em dia consigo próprio no quesito “ter certeza antes de aceitar qualquer informação”? O @canaldoargumento defende a alternativa que melhor se ajusta na busca por conhecimentos que possam abranger o seu saber: LIVROS. Qualquer livro? NÃO, os de autores que se identificam com a correção, a verdade, a dedicação e diligência necessárias para que a publicação seja reconhecida como confiável. Dedicar tempo para reconhecer se determinado dado corresponde ou não com a verdade é um DEVER. Com as leituras corretas você terá chance de estar com as suas estruturas mentais preparadas e em alerta. Com isso, será possível não cair em armadilhas e identificar os mecanismos usados por inúmeros enganadores, que servem somente para atingir negativamente a tantos. Escolha BONS livros, mesmo digitais, sempre serão livros.

[1] O que são alternativas? [2] O que é ser alternativo? Alternativas  são opções ou escolhas diferentes a serem consideradas em determinadas situações. Ser alternativo  significa ser diferente da maioria. É comum usarmos tal denominação quando alguém faz escolhas originais no estilo de vida, na vestimenta, na comunicação, na criação musical ou artística e em tantos outros aspectos que diferem das convenções de sociedades dominantes. Normalmente, em ambas, há um padrão  como referencial. Mas, a segunda questão se mostra sobretudo em grupos que atuam e determinam como imutável certo jeito de agir, pensar e se comunicar. Ações e regras rígidas podem gerar conflitos, e sabemos que padrões sociais se alteram de contexto para contexto, de comunidade para comunidade e nas cidades até de bairro para bairro. Na arte de argumentar, o conceito "alternativo" é um ótimo motor de reflexões. Para melhor nos comunicarmos é importante termos em mente que os padrões sociais não são estáticos, que nossos próprios conhecimentos ou mesmo nossas crenças e experiências não são limitados e tampouco estáticos. Quem está aberto à constante aprendizagem, está em constante transformação. Transformar-se é sinônimo de atenção às inúmeras alternativas  em relação aos padrões de comportamento existentes, é perceber que nós temos referenciais distintos dos outros. Refletir sobre as diferenças e a alteridade nos leva a melhores debates argumentativos, pois argumentar não é brigar, discutir, mas uma maneira de melhor dialogar, educar e aprender.

“Ideia” é uma palavra comum. Tão comum que acabamos não refletindo sobre ela. Apenas a usamos. A construção humana, em todos os sentidos, tem, na sua base, o desenvolvimento de ideias [representações mentais] que provocam compreensões, interpretações e interações com o mundo em geral. Uma ideia pode ser definida de diversos modos, e vou explorar alguns para que você entenda o que esta palavra significa para a construção de argumentos. Ideia como conceito mental ocorre quando elaboramos representações abstratas que podem envolver algo real ou algo criado somente na nossa imaginação. Por exemplo, a ideia de "mesa" ou a ideia de um "unicórnio". Ideias também servem de base para criar e inovar . Artistas, cientistas, inventores e escritores frequentemente falam sobre ter uma "ideia" que levou a uma nova obra, descoberta ou invenção. Um plano ou uma proposta também são oriundos de ideias. Por exemplo, a ideia de organizar uma feira de artistas de rua ou desenvolver nova alternativa de trabalho. Uma ideia, entretanto, não é só essencial para o progresso e a inovação em todas as áreas da vida, mas ela é a BASE para uma boa argumentação. Para criar argumentos, necessitamos de uma ideia central, pois é a partir dela que vamos elaborar as razões para a sua defesa. Ou seja, quando temos uma ideia, um pensamento formado, uma representação mental sobre algo, precisamos, necessariamente, formalizar mediante argumentos. Para isso, é necessário ter aptidão para usar as ferramentas da razão, da argumentação. Ao alcançarmos esse estágio, certamente teremos segurança para escrever, falar com públicos diversos e debater ideias.

A arte de argumentar é também a arte de bem persuadir . A arte de bem persuadir engloba convencer alguém a aceitar determinada ideia, crença ou ação através do uso de bons argumentos, raciocínio lógico e a verdade.  A arte de somente persuadir , contudo, pode envolver o uso da má retórica, que tem por objetivo apenas convencer, sem a preocupação da verdade estar envolvida. Nesses casos, a persuasão é usada para influenciar a mente ou as emoções das pessoas de modo que elas mudem suas opiniões, atitudes ou comportamentos e não dá espaço para o pensamento crítico.  As emoções desempenham um papel inegável nas decisões humanas. Quando um orador se conecta emocionalmente com a plateia, pode torná-la mais receptiva à sua mensagem e aumentar a probabilidade de convencê-la. Mas é preciso ter prudência, respeito e ética com qualquer público, e não o manipular ou explorá-lo ao somente dividir emoções. A emoção deve ser aliada da razão. O processo de persuadir somente por meio de emoções se baseia em despertar sentimentos específicos como empatia, medo, esperança, alegria ou indignação para influenciar suas atitudes, opiniões ou comportamentos. É frequente o uso desse artifício em vez de argumentos lógicos e racionais por muitas pessoas mal-intencionadas, principalmente para públicos que se deixam “guiar” pelos sentimentos e não priorizam a razão.  A boa persuasão  se utiliza da razão, pois apresenta fatos e dados mediante argumentos sólidos. É uma habilidade essencial em muitas áreas da vida, incluindo negócios, política, marketing, negociações e relações interpessoais.

Quase todo mundo adora opinar. A gente recebe diariamente tantas notícias que fica praticamente impossível não se sentir exigido a ter uma opinião sobre quase tudo. Mas isso é possível? Ter uma opinião relevante dá um pouco mais de trabalho do que simplesmente replicar algo dito por outra pessoa, mas é um trabalho muito gratificante e que move a nossa vida positivamente. Esse trabalho chama-se PENSAMENTO CRÍTICO. Pensar de modo crítico é ter vontade de saber. É crescimento, sem dúvida, pois quem tem seu próprio pensamento sobre as coisas pode contribuir ativamente com a vida em sociedade. Pode se posicionar em todos os sentidos, inclusive para dizer: "isso eu não sei, vou buscar conhecer", pois terá a consciência de que sabe muitas coisas, mas que terão, sempre, inúmeras outras que não sabe e precisa conhecer para opinar. Todos nós temos essa possibilidade. Nós não estamos no mundo apenas para aceitar o que é   dito como verdade   ou como algo que deve seguido . Estamos no mundo principalmente para crescer, melhorar, e para isso, precisamos refletir, dialogar, aprender e ensinar. A monitoria oferecida por mim trata disso e muitos outros temas relativos à boa argumentação. Junte-se a outros que estão explorando a arte de saber argumentar e alcançando resultados muito gratificantes em suas vidas.